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Uma grande manifestação invadiu os corredores do Aeroporto Internacional Luiz Eduardo Magalhães em Salvador. Na manhã desta quinta (16), os Servidores da Regulação Federal, Receita Federal, Fiscais Agropecuários e Auditores Fiscais do Trabalho, realizaram um apitaço no terminal aeroportuário da capital bahiana.

 

Os manifestantes demonstraram à sociedade a sua indignação do tratamento intransigente do Governo Dilma Rousseff. Diante das ameaças de corte de ponto, os servidores responderam que não iriam retroceder. Dezenas de apitos ecoaram nos corredores do aeroporto.

Gilmar Nascimento, 2º Vice-presidente do Sinagências, falou que o governo tem números para apresentar em mesa de negociação e agora é o momento dos servidores federais se unirem cada vez mais. ?O movimento está crescendo cada vez mais, portanto, iremos continuar lutando por um serviço público digno?.

O presidente da Delegacia Sindical de Salvador do Sindifisco Nacional, Luiz Fernando Nogueira, parabenizou aos servidores presentes e falou da importância do ato público no Aeroporto para dar visibilidade ainda mais ao movimento. Luiz Fernando alertou que é preciso que as categorias estejam unidas e organizadas porque talvez seja apresentado em mesa de negociação um número insignificante ou até mesmo nenhum número. ?Caso o governo não apresente uma proposta que venha repor as perdas salariais dos servidores públicos federais nos últimos quatro anos, teremos que ser mais enérgicos?, ressaltou.

O presidente do Safiteba, Carlos Dias, falou da importância das categorias estarem em operações conjuntas e ressaltou que os Auditores-Fiscais do Trabalho vêm cumprindo com o movimento realizando operação padrão ?e se a presidenta Dilma Rousseff não apresentar nada em mesa de negociação, iremos radicalizar ainda mais?.

Michel Cerqueira, secretário do Sinagências na Bahia, falou da disposição das categorias em lutar por melhores condições de trabalho e pelas perdas salariais. Segundo Cerqueira, é inaceitável um pai ou mãe de família ver o seu salário corroído pela inflação e desde 2008 não ter nenhum reajuste sequer. "Estamos aqui numa batalha justa e venceremos".