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Participação do Sinagências na Conferência Nacional de Recursos Humanos

A programação da Conferência Nacional de Recursos Humanos reuniu na terça-feira, 7, palestrantes de renome em painéis que trataram diversos assuntos relacionados à área na Administração Pública Federal. Os representantes do Sinagências na Conferência (João Maria, Geraldo Marques, Washington Luis, Maria José Igreja e Ricardo Donizeti) acompanharam os debates de todos os Painéis da Conferência.

Entre os painéis, se destacou o que tratou do tema “Diretrizes para as Carreiras da Administração Pública Federal”. Os palestrantes desse painel foram Luís Fernando, assessor jurídico da CONDSEF, Luís Alberto dos Santos, subchefe de Análise e Acompanhamento de Políticas Governamentais da Casa Civil da Presidência da República, Aldino Graef, Diretor de Departamento de Articulação Institucional da Secretaria de Gestão do MPOG, e Valdir Moysés Simão, Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil.

Entre os palestrantes do painel se destacou Luís Fernando Silva, advogado, assessor jurídico da CONDSEF e ex-secretário de Recursos Humanos do MPOG.
Luís Fernando Silva abordou o tema de maneira abrangente, apontando as falhas e sugerindo as soluções para as questões. De acordo com Luís Fernando, a reestruturação de carreiras não se configura apenas na mudança da tabela salarial. “Antes de tudo é necessário a fixação de critérios uniformes e isonômicos a serem observados para a organização dos cargos em carreiras”, observou.

Para Luís Fernando é necessário o melhor aproveitamento da força de trabalho disponível, procurando adequar o interesse institucional aos interesses individuais de cada servidor. “Um dos pilares para a carreira é a modernização da Administração Pública com instituição de mecanismos de incentivo e reconhecimento pelo esforço do servidor em sua qualificação profissional e na melhoria dos serviços prestados”.

Por fim, Luís Fernando foi enfático ao afirmar que “sem ascensão funcional não há carreira”. Na opinião de Luís Fernando, qualificação e desempenho devem se constituir em elementos para a evolução na carreira.

Por outro lado, o palestrante Luís Alberto dos Santos defendeu o neoliberalismo e a visão míope de Estado Mínimo da era Bresser Pereira e Fernando Henrique Cardoso, onde não havia incentivo para servidores de níveis intermediários e auxiliares. Defendeu ainda a estagnação das carreiras antigas de Nível Superior e se posicionou de forma contrária a ascensão funcional.

Luís Alberto se mostrou favorável às fundações privadas para gerenciar setores do Estado, o que decepcionou a maioria dos presentes, em especial os sindicalistas, que esperavam do governo companheirismo, coerência e justiça social para o servidor público, a exemplo dos discursos de épocas passadas.
“Enquanto o Presidente Lula defende o fortalecimento do Estado na OIT, seu Assessor defende a discriminação, a separação entre servidores e o Estado Mínimo”, disse João Maria Medeiros de Oliveira, presidente do Sinagências.

Para João Maria, o Partido dos Trabalhadores permitiu todos esses anos a disseminação de pensamentos dessa natureza. Na opinião de João, “nem o Presidente da República consegue visualizar o que está sendo plantado contra os trabalhadores na visão defendida pelo senhor Luis Alberto”, completou.

O Sinagências combate este tipo de pensamento e trabalha incansavelmente por uma carreira onde todo servidor seja valorizado e respeitado por seus méritos e qualificações.

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