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Servidores de agências reguladoras querem elevar salários para até R$ 18 mil

Os servidores das agências reguladoras, como Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) e Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), realizam assembléia nesta terça-feira em Brasília para analisar a proposta de reajuste salarial do governo. A categoria reivindica reajuste que pode elevar salários para até R$18 mil.

Os presidentes das agências reguladoras do país manifestaram apoio à solicitação dos servidores de seus órgãos e enviaram, na semana passada, carta ao Ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, de solicitação do reajuste salarial. Eles argumentam que servidores com títulos de mestrado e doutorado migram para outros órgãos públicos para ganharem salários melhores.

O governo já apresentou proposta de reajuste salarial para os servidores, com valor inferior ao que eles desejam. O governo ofereceu salários para nível médio de R$ 4 mil a R$ 7 mil, e para nível superior de R$ 10 mil a R$ 15 mil. A Sinagências (Sindicato Nacional dos Servidores das Agências Nacionais de Regulação) pede que o reajuste seja de R$ 7.900 a R$ 11,4 mil para os de nível médio e de R$ 12,2 mil a 18,4 mil para os cargos de nível superior.

Para o sindicato das agências, o governo também não reconhece as agências reguladoras como parte do estado e não quer equiparar os salários dos servidores das agências com os de servidores de órgãos como o Banco Central.

"Esses são valores que o governo já acordou com categorias como o BC e a Receita Federal. Contudo, desrespeita e trata os servidores das agências reguladoras como se fossem carreiras de terceiro escalão na medida em que propõe valores muito abaixo desse", disse Nei Jobson, diretor de comunicação do sindicato.

O sindicato informou também que se não houver acordo na assembléia de hoje, os servidores podem deliberar para greve. Porém ainda não há previsão de inicio. "Existe o risco da categoria deliberar para rejeição da proposta e anunciar a greve. Mas a intenção da categoria é negociar", afirmou Nei.

Fonte: Folha Online