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CAMPANHA – ”Sinagências contra a depressão”

 Campanha  ‘Sinagências contra a depressão’ busca atuar no apoio a formas de prevenção ao suicídio no serviço público

O Sinagências inicia neste mês de maio a campanha “ Sinagências contra a depressão”.  Nosso foco é atuar no apoio a formas de prevenção ao suicídio no serviço público, sensibilizar a sociedade e disponibilizar uma rede de informação sobre o tema; realizar parcerias; dar suporte e segurança jurídica; para que a melhor forma de sair desse acometimento pessoal possa chegar até o servidor.

O isolamento social imposto pela pandemia do novo coronavírus mudou a realidade do mundo e de todos brasileiros.  No âmbito das Agências Reguladoras, as mudanças ocorridas, adaptações ao teletrabalho, demandas por maiores metas, a exposição em algumas atribuições exercidas pelos servidores, além de desafiadoras, nos  chama à prática de cuidados importantes e prioritários para que possamos cuidar bem da saúde mental de questões internas para atravessar esse período da melhor forma possível.

Considerada o mal do século pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a depressão, não somente neste momento (que infelizmente agravou o cenário), precisa de atenção redobrada neste período, pois sendo um  problema de saúde pública,  acarreta tristes números de suicídio tirando a vida de uma pessoa por hora no Brasil, mesmo período no qual, outras três tentam  se matar sem sucesso, segundo dados do Centro de Valorização da Vida (CVV).

Para se ter uma ideia, recentemente a Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro)  nos dá a dimensão deste cenário. A universidade realizou uma pesquisa que mostra o aumento de casos de depressão no Brasil durante o período da quarentena. Mais de 1,4 mil pessoas participaram da pesquisa em 23 estados. O estudo mostrou que em pouco menos de um mês houve um aumento de 90% de pessoas com depressão.  A prevalência de pessoas com estresse agudo subiu de 6,9% para 9,7% (aumento de 40%). Os casos de depressão saíram de 4,2% para 8%. Já os casos de crise aguda de ansiedade foram de 8,7% para 14,9% (alta de 71%).

No serviço público este cenário talvez não esteja distante. Atualmente, a ANTT por exemplo, participa de uma pesquisa junto a UNB que abrange diversos órgãos públicos sobre  a qualidade de vida no teletrabalho e saúde mental no contexto do COVID-19. Independente do resultado que será divulgado ao final, hoje é inegável que servidores, pais e mães de família, filhos e filhas; de uma forma direta ou indireta estão acometidos; ou têm algum familiar que sofre de depressão.

Nossa primeira ação foi realizar a parceria com o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), em reunião na tarde desta quarta-feira (13), com a secretária nacional da Família, Angela Vidal Gandra e equipe.  Entre a diretrizes traçadas estão a troca de informações e cenários sobre o tema no âmbito das Agências Reguladoras, compartilhamento de peças de campanhas publicitarias da entidade e do Ministério, bem como redes e apoio psicológico e familiar  foram tratados.

Servidor reiteramos como uma das nossas premissas que ‘Somos contigo’ e iremos trabalhar nesta campanha de modo que possamos ajuda-lo e seus respectivos familiares no enfrentamento deste mal que vem trazendo dores às pessoas e suas famílias.

Caso precise deixamos ao final os contatos da associação sem fins lucrativos, CVV – Centro de Valorização da Vida  que realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo por telefone (188) , e-mail e chat 24 horas todos os dias. Acesse https://www.cvv.org.br/

 

Fonte : Ascom/Sinagências